Embora o mundo tenha uma forte inclinação capitalista, onde grandes ideias custam grandes somas de dinheiro, ainda assim a humanidade lucra muito com grandes criações.
Inicialmente, enquanto novidade, pessoas ricas podem comprar o produto e depois o produto chega a preços mais acessíveis, de forma que todos podem usufruir...
Veja que legal essa invenção para cadeirantes:
Pesquisadores norte-americanos converteram a língua em um joystick usando uma espécie de piercing e um fone de ouvido sem fio. O Sistema de Direção pela Língua (TDS, na sigla em inglês) foi desenvolvido para ajudar tetraplégicos a controlar cadeiras de rodas e usar computadores. A língua foi escolhida para operar o TDS porque é um músculo forte e ligado ao cérebro por um nervo que geralmente não é afetado por lesões na espinha dorsal e doenças neurológicas que geram paralisias.
Do tamanho de um grão de feijão, o acessório carrega um ímã que cria um campo magnético na boca do usuário. Quando a língua se movimenta, o campo se altera, o que é captado por quatro sensores instalados em hastes que cobrem as bochechas e retransmitem a posição exata do músculo. O comando é, então, traduzido para a cadeira ou o computador, e rodas ou cursores se movem. Ao todo, são seis comandos possíveis e dá para usar o sistema em qualquer desses equipamentos que permita controles alternativos.
O desafio agora é diminuir o tamanho da bateria para substituir as hastes por um aparelho dental. Sensores fariam cada dente emitir sinais diferentes para controlar gadgets como smartphones, interruptores e fechaduras. Segundo Maysam Ghovanloo, engenheiro do Georgia Institute e coautor do projeto, o aparelho deve custar entre US$ 5 mil e US$ 7 mil, mas ainda não há previsão de quando ele vai chegar ao mercado. O problema é a falta de financiamento. “Estamos avançando, mas o progresso é mais lento do que eu gostaria”, diz Ghovanloo.
Mão na Roda
Outras tecnologias que facilitam o manuseio de computadores e cadeiras para tetraplégicos
- INTENDIX > Permite “digitar” por comandos mentais. Com eletrodos para captar a atividade cerebral, o usuário concentra-se numa das letras de um teclado. Ao iluminar a letra escolhida, o cérebro emite uma onda e a máquina entende o recado. Da G-tec, US$ 12 mil.
- HEADMOUSE > O software substitui o mouse pelo reconhecimento da face do usuário, via webcam. Ele pode guiar o cursor na tela do PC com movimentos da cabeça e clicar ou selecionar ícones piscando ou abrindo e fechando a boca. Disponível para download na internet.
- ATOM ELECTRONIC HEAD ARRAY > O apoio encaixa-se na cadeira de rodas e permite o direcionamento pelos movimentos da cabeça, que emite até seis comandos. Também é possível navegar em PC. Da ASL, US$ 6 mil.
Fonte: Revista Galileu
Sinceramente, não duvido nada que com essa evolução de iniciativas, paraplégicos dirijam veículos e outras de suas impossibilidades por ai...
Balchant
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